A estiagem do rio Piranças-Açu motivou um grupo de 100 voluntários a fazer um mutirão de limpeza na manhã desta terça-feira (15) em Jardim de Piranhas, no Seridó, cidade onde o rio entra no do Rio Grande do Norte. O organizador da ação, Diassis Silva, explicou a finalidade era de fazer a retirada de lixo e relocação de plantas “baronesas”, que impediam a água de chegar a área de captação.
Ainda segundo o organizador do mutirão, a ação foi importante por dois fatores. Primeiro, pela necessidade da água do rio, fonte basilar de sobrevivência das famílias que vivem no entorno do Piranhas-Açu. O outro ponto é a conscientização das pessoas. “Fiquei surpreso quando me deparei no começo do dia com uma multidão de pessoas dispostas a ajudar, isso é raro e fundamental. Continuaremos nessa batalha", disse.
Ativistas do Piranhas, como se intitulam, entre eles, crianças, adultos e idosos, enfrentam o desabastecimento provocado pela seca com a inchada na mão e o sol no rosto, motivados pela necessidade de água para lavar, cozinhar e plantar. Atualmente, Jardim de Piranhas enfrenta uma das maiores secas de sua história. Diassis explicou o município está sendo abastecido por carros-pipa. “Pedimos uma máquina a prefeitura para auxiliar nessa limpeza e não cedida. Todos estão vendo a situação de calamidade de Jardim de Piranhas, e mesmo assim as autoridades não se movem”, reclamou.
O rio Piranhas está com o seu nível abaixo do necessário para fornecer água. Ele é abastecido pelo sistema Curema-Mãe D’água, localizado na Paraíba, que é administrado pelo DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra a Seca), sendo a gestão da água realizada pela ANA (Agência Nacional de Águas). Em virtude do longo período de estiagem e da necessidade de controle do volume de água no reservatório, para garantir o abastecimento humano, a ANA vem sistematicamente diminuindo a abertura das comportas do açude Curema.
Fonte: Tribuna do Norte
Ativistas do Piranhas, como se intitulam, entre eles, crianças, adultos e idosos, enfrentam o desabastecimento provocado pela seca com a inchada na mão e o sol no rosto, motivados pela necessidade de água para lavar, cozinhar e plantar. Atualmente, Jardim de Piranhas enfrenta uma das maiores secas de sua história. Diassis explicou o município está sendo abastecido por carros-pipa. “Pedimos uma máquina a prefeitura para auxiliar nessa limpeza e não cedida. Todos estão vendo a situação de calamidade de Jardim de Piranhas, e mesmo assim as autoridades não se movem”, reclamou.
O rio Piranhas está com o seu nível abaixo do necessário para fornecer água. Ele é abastecido pelo sistema Curema-Mãe D’água, localizado na Paraíba, que é administrado pelo DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra a Seca), sendo a gestão da água realizada pela ANA (Agência Nacional de Águas). Em virtude do longo período de estiagem e da necessidade de controle do volume de água no reservatório, para garantir o abastecimento humano, a ANA vem sistematicamente diminuindo a abertura das comportas do açude Curema.
Fonte: Tribuna do Norte
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