Foto: Divulgação
O filme de ficção “Fendas”, gravado no Rio Grande do Norte, venceu dois prêmios na 18ª edição do Festival de Cinema Latino-americano de Vancouver (VLAFF), que aconteceu neste mês de setembro no Canadá. O longa ganhou Menção Honrosa na categoria “Novos Diretores” e venceu a categoria “Novos Diretores pelo Júri Jovem”.
Dirigido pelo paulista Carlos Segundo, que mora em Natal desde 2017, a obra conta a história de uma pesquisadora do campo da física quântica chamada Catarina, que mora na capital potiguar e estuda os espaços sonoros na imagem. A vida e a pesquisa se misturam de forma que convergem o passado, presente e futuro durante a história contada na ficção.
Os prêmios, para o produtor Pedro Fiuza, da Casa Praia Filmes, “significam um importante reconhecimento para a obra e para as carreiras do diretor Carlos Segundo e das empresas produtoras”.
Ele explica ainda que, para a obra, a premiação é representativa “porque Fendas é um filme não tradicional e sua ousadia narrativa e estética encontrou muita aceitação no festival canadense, o décimo que participamos”. Já para a carreira dos profissionais, “porque é nosso primeiro longa tanto do diretor quanto da Casa da Praia, e ter esse reconhecimento logo na primeira experiência nesse novo formato (longa-metragem) nos mostra que estamos caminhando para o lugar certo em termos artísticos e de produção”.
Gravado em Natal, o filme percorre pontos conhecidos da cidade como o Forte dos Reis Magos, o Parque da Cidade, além de ruas da capital potiguar e as dunas. O filme transita entre os territórios universitário, científico e humano.
“Fendas” é uma produção entre Brasil e França, das empresas Aun Filmes e Les Valseurs. No Brasil, além da Casa Praia, produziu o filme a produtora O Sopro do Tempo (MG). “Para a Casa da Praia, que coproduziu junto a elas é um feito inédito, ainda mais por poder trazer esse prêmio para o currículo de uma empresa produtora de cinema potiguar”, falou Pedro Fiuza.
“A aposta foi também no nível de produção, tendo sido uma obra auto financiada pelas empresas coprodutoras, o que deu toda a liberdade criativa, importante para sanar as lacunas financeiras que existem quando se faz um filme sem o financiamento público, tão importante para o cinema, sobretudo o brasileiro”, reforçou Fiuza.
O longa estreou mundialmente no FID Marseille, em julho de 2019, e participou de outros festivais, como a Mostra Internacional de São Paulo (SP), Panorama Internacional Coisa de Cinema (BA), 7° Festival Internacional de Cinema de Brasília (DF), Ji.halava IDFF (República Tcheca), Cinequest (Estados Unidos), e Mostra de Cinema de Gostoso (RN), onde também recebeu Menção Honrosa.
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