Guerrero
chegou ao Japão como incógnita devido a uma lesão, mas sai do Oriente coroado
como o herói do Corinthians. O peruano entrou para a história do time ao marcar
o gol da vitória sobre o Chelsea, 1 a 0, neste domingo, em Yokohama, trazendo
para o Parque São Jorge o bicampeonato mundial.
Guerrero já havia marcado o gol do
triunfo sobre o Al Ahly. À base de infiltração, fisioterapia e muita reza, o
atacante pôde disputar o Mundial de Clubes. O título tem a assinatura também de
Cássio. O que ele fez em Yokohama nesta final é digno de levar a alcunha “São
Cássio”.
O adversário, o bilionário Chelsea
deixou Oscar no banco no começo de partida. Já o brasileiro Ramires voltou a
ocupar espaço entre os 11 titulares. A propagada invasão corintiana se materializou
neste domingo no Nissan Stadium. O estádio ficou lotado, com 68 mil
espectadores. Pelo menos 80% dos assentos foram ocupados por corintianos.
A primeira chance do jogo foi do
Chelsea. O gol quase saiu. Cássio fez defesa espetacular, pegando de reflexo
chute de Cahill de dentro da área. A ordem de Tite foi levada à risca pelos
corintianos na etapa inicial. O plano era não deixar o Chelsea respirar,
forçando o erro do time inglês.
Jorge Henrique monitorou o lado direito
defensivo. Paulinho ganhou mais liberdade para avançar, tentando compensar a
ausência de Douglas. O Corinthians esperava o Chelsea jogar para tentar o bote.
Emerson e Paulinho desperdiçaram boas chances de gol no primeiro tempo.
A estrela de Cássio voltou a brilhar.
Foram três grandes defesas excepcionais com menos de 40min de jogo, sendo uma
delas um “milagre”, tirando a bola com as pontas dos dedos em chute de Moses.
Cássio continuava fechando o gol no
começo segundo tempo. David Luiz era um paredão na defesa do clube inglês. O
Chelsea notou a marcação pressão corintiana e esperava pacientemente um momento
para se infiltrar na área alvinegra.
Fonte:
Uol
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